quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Economista Ricardo Amorim fala sobre o Brasil em 2012

Economista afirma que chegou a vez de o “Brasil dar certo”.
Durante palestra em Mato Grosso, Ricardo Amorim destaca cenários e perspectivas positivos para o país nos próximos anos.

Cuiabá – “A gente não conhece o Brasil que dá certo”. Essa foi a expressão usada pelo economista Ricardo Amorim para justificar o clima positivo que marcou sua apresentação durante a abertura dos trabalhos do Sebrae em Mato Grosso este ano. O evento SIM 2012 – Sustentabilidade, Inovação e Mercado começou na segunda-feira (16) em Cuiabá, e segue até esta terça-feira (17).

O superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, destacou aspectos que exigem atenção em 2012. “Vivemos num mundo altamente complexo. As micro e pequenas empresas terão que estar em perfeita sintonia com seus clientes”, pontuou. “A gestão vai necessitar de líderes cada vez mais criativos e aptos a motivar e criar ambientes nos quais as ideias fluam com muita velocidade”, assinalou.
 
A diretora Leide Katayama considerou que 2012 será um ano de consolidação do papel do Sebrae junto às micro e pequenas empresas (MPE). “As MPE têm dificuldades em lidar com os obstáculos do dia a dia. Aí entra o Sebrae, para atender às necessidades desses clientes”, disse.
 
A vez do Brasil

Para Ricardo Amorim, o Brasil está “condenado” a crescer. Ele abriu a apresentação explicando o fenômeno de uma “pororoca chamada China”, que causou inversão no comportamento da economia mundial, com efeitos favoráveis ao Brasil. Mesmo acreditando que a crise europeia ainda não atingiu seus limites, Amorim defendeu que “chegou a vez de o Brasil dar certo”.

O palestrante afirmou que o principal produto de exportação da Europa nos próximos anos “será a própria crise”, além dos artigos tradicionais. “Os consumidores europeus, americanos e japoneses estão com a corda no pescoço, endividados. Quem tem emprego fica com medo de perder e não gasta”, comentou.

Amorim destacou o aumento do consumo no Brasil. Ressaltou que 45 milhões de pessoas no país saíram das classes “D” e “E” e ingressaram na classe média, que hoje reúne mais de 100 milhões de pessoas. Ele lembrou que companhias nacionais adquiriram importância nas grandes fusões corporativas. “Antes as empresas brasileiras eram sempre compradas pelas estrangeiras. Agora é o mercado brasileiro que está comprando as estrangeiras”, observou.

domingo, 15 de janeiro de 2012

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O que esperar para 2012

No ano de 2011 o empresário fez bem a lição de casa? No que ele se aplicou com eficiência e o que ainda permanece problemático?
O ano de 2011 foi realmente um ano de surpresas. Iniciamos com uma previsão de crescimento e que acabou sofrendo revisões até a última hora que indicam um crescimento tímido na ordem de 3%.
Acredito que de uma maneira geral todos os setores tiveram seus momentos bons e seus desafios. Alguns mais impactados do que outros em função do mercado internacional, mas sobreviveram. O empresário Brasileiro está mais maduro, mais consciente do seu papel como empreendedor, como gestor e até mesmo como desenvolvedor de pessoas. Creio que nesses aspectos os empresários fizeram bem sua lição de casa. Houve crescimento de emprego formal, melhoras nas condições de trabalho e etc.
O que ainda considero um ponto a melhorar é quanto ao investimento no desenvolvimento e capacitação de pessoas. Essa parte ainda é vista como uma despesa para algumas empresas. Os empresários precisam enxergar que isso é um investimento a médio longo prazo que seguramente trará resultados aos negócios. Investir no desenvolvimento dos funcionários não ajuda apenas a melhorar sua performance, mas também a corrigir desvios de comportamento. As empresas costumam contratar pelo currículo, mas a demitirem pelo comportamento. Investir no recrutamento e treinamento seguramente trará economia junto com aumento de eficiência.
- Como você avalia os próximos 12 meses para os segmentos de indústria, serviços e comércio?
O ano de 2012 pode ser um ano ainda mais difícil que 2011 e até mesmo mais difícil que 2009 quando vivemos a crise do setor imobiliário americano.
Agora estamos prestes a viver uma crise que envolve vários países na Europa. Esses países já gastaram seus principais recursos durante a crise de 2009 e agora já não é mais possível estimular suas economias com política fiscal, pois esse é o principal fator da crise agora e muito menos com política de redução de juros, principalmente porque em alguns países os juros já são quase 0%.
A industria já vem sofrendo com a baixa nas exportações e deve continuar assim até que algo seja feito, no que alguns chamam de "a hora da verdade na Europa", por outro lado, assim como em 2009 espera-se que o comercio e os serviços não vivam essa crise tão intensamente, afinal ainda estamos a pleno vapor rumo aos grandes eventos que viveremos no Brasil como Olimpíadas e Copa do Mundo.
- O que o empresário de cada um desses segmentos deve colocar em curso para se destacar em um ano que se vislumbra duro por conta de uma crise originada na Europa e que já apresenta reflexos no Brasil?
O empresário deve ter em mente que NORMALMENTE NAS CRISES ENCONTRAMOS AS MELHORES OPORTUNIDADES.
Parece clichê a frase acima, mas é a mais pura verdade. Nos momentos de crise nossa capacidade criativa é estimulada e daí surgem as melhores idéias e estratégias.
Nesses momentos de crise estamos mais focados com os acontecimentos locais e globais, estamos mais atentos aos nossos negócios e processos, estamos mais ligados aos nossos concorrentes e ao que está sendo feito, quais as medidas que estão sendo tomadas para a superação da crise.
Dessa forma seguramente encontraremos oportunidades. Talvez o desenvolvimento de m novo produto e ou serviço, ou até mesmo uma alteração ou modernização de um processo de produção que traga uma economia e crescimento.
O mais importante é estar atento à tudo, entender o que está gerando essa crise e quais são seus impactos. Entender o que precisa e está sendo feito para superar a crise. Saber o que é preciso ser feito em seu negócio, as mudanças ou alterações em seu planejamento para garantir que a crise não tenha um impacto muito grande e quem sabe nenhum em seu negócio.
O conformismo é o pior inimigo nesses momentos. Achar que a crise está aí e vai atacar a todos e todos sofrerão da mesma forma é a pior armadilha, pois te deixará a mercê dela e suas consequências. É hora de se preparar, se planejar e estar atentos, afinal NA CRISE ENCONTRAMOS AS MELHORES OPORTUNIDADES.
- Há algum tipo de programação que julga importante o empresário colocar em curso já nesses momentos iniciais do ano? Por favor, fale sobre isso.
Agora é hora de eliminar as ineficiencias, corrigir o percurso, alinhar as metas e estar preparado para 2012.
Com o termino do ano já temos histórico suficiente para servir de base para um planejamento estratégico mais eficiente. Agora é a hora. Nesse momento já sei se minhas vendas alcançaram os objetivos propostos, se minha produção atendeu ao que foi planejado, se meus níveis de estoque estão na normalidade. Já sei também quais foram as estratégias que funcionaram, as que funcionaram mais ou menos e que precisam de ajustes e as que não funcionaram e devem ser abandonadas.
Esse período de festas pode acabar desviando um pouco o foco no planejamento estratégico, por isso é necessário disciplina para fazer isso tudo acontecer.
Somos incapazes de prever o futuro, mas podemos planejar como ele vai ser.
- Em sua opinião, o que o empresário poderia fazer e não faz para otimizar as primeiras semanas do ano, que no Brasil caminham a passos lentos, aguardando pelo carnaval?
Eu acho que o que normalmente acontece com as pessoas é que nessa época do ano desaceleramos. Entramos em uma fase de acreditar que o Brasil só começa depois do carnaval e ninguém está investindo, comprando, contratando e acabamos nos conformando com isso.
Isso é um erro, é claro que a cultura de m pais não se muda de uma hora pra outra, mas a nossa cultura mudamos no momento que queremos.
Hoje com o avanço da tecnologia, da internet e da informação e etc, não precisamos Colocar o pé no freio para sermos ultrapassados, basta apenas manter a mesma velocidade de sempre. Isso significa que para nos mantermos competitivos em um mercado cada vez mais competitivo é necessário acelerar sempre.
O início do ano é o inicio da corrida e é melhor começar já na primeira posição do que ter que se recuperar ao longo dela. Isso traz mais desgaste e exige muito mais esforço.
- Se pudesse dar cinco dicas para o empresário de cada um dos setores tratados na matéria (indústria, serviço e comércio), quais seriam? Podem ser dicas de investimento, de gestão, comunicação, etc...
1. Planejamento
Ele que vai garantir que o caminho não seja desviado durante o percurso.
2. Acompanhamento
Não se controla o que não se administra. O acompanhamento permite corrigir e alterar o rumo das coisas se necessário.
3. Pessoas certas nas posições certas
Esse é o segredo de tudo. Não adianta ter a melhor estratégia, produto ou serviço, sem ter as melhores pessoas para colocar em prática.
4. Treinamento
Ninguém nasce sabendo tudo. É preciso treinar para melhorar, o treinamento auxilia no desenvolvimento das habilidades que não temos e a melhorar as que já possuímos.
5. Foco
Preciso saber para onde estou indo e como estou indo. A perca do foco pode me levar para qualquer lugar. Quem não sabe pra onde vai pode chegar em qualquer lugar.

Não há como acabar com a terceirização, reflete Pazzianotto

BRASÍLIA - A terceirização é essencial para garantir a competitividade do país, tornou-se uma realidade que está em expansão e não tem como deixar de existir. A opinião é do advogado Almir Pazzianotto, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

"A terceirização, em que pese os seus inimigos ideológicos, é como o universo: está em permanente expansão. Continua essa expansão porque é vital para o processo econômico", refletiu Pazzianotto, durante o seminário "Terceirização, Evolução e Marco Legal", promovido pelo Valor em Brasília. "A terceirização, como as moscas, está em torno de nós o tempo todo. Não há como acabar com elas."

Pazzianotto afirmou que terceirização deveria ser vista como uma simples questão civil que diz respeito a contratos firmados entre duas empresas, e não trabalhista, já que as garantias dos trabalhadores são a legislação, o aviso prévio e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por outro lado, complementou, os trabalhadores terão mais garantias se a responsabilidade entre as empresas contratantes e contratadas for solidária. Segundo ele, o Código Civil desconhece a figura da responsabilidade subsidiária.

Quando há responsabilidade subsidiária, o terceirizado só pode cobrar direitos trabalhistas da empresa contratante depois que forem esgotadas as possibilidades de cobrá-los da empresa contratada para a prestação de serviços. Já a responsabilidade solidária determina que a tomadora e a prestadora do serviço se responsabilizam pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Pazzianotto defendeu ainda a aprovação de uma lei de caráter geral. Por haver relevância e urgência nesse tema, argumentou, a proposta poderia inclusive ser enviada pelo Executivo ao Congresso por meio de uma medida provisória.
Fonte: Valor Econômico

Celular e email fora do trabalho podem dar hora extra!!!

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1033199-celular-e-e-mail-fora-do-trabalho-podem-dar-hora-extra.shtml

Entrevista sobre 4 dicas para Preparar sua Empresa para 2012

http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,quatro-dicas-para-preparar-sua-empresa-para-2012,1321,0.htm

Entrevista Estadão sobre Empreendedorismo

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,empreender-esta-no-dna-dos-brasileiros-,97296,0.htm

Entrevista sobre Planejamento Financeiro para 2012

http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/microempresa-deve-comecar-ja-a-planejar-2012/